Madureira viu-lhe ser aplicada no final de julho uma pena efetiva de três anos e
nove meses de prisão.
As defesas de Fernando e Sandra Madureira já recorreram das penas aplicadas no
julgamento da operação Pretoriano. ‘Macaco’ e a mulher pedem a absolvição ou em
que em limite o ex-chefe da claque portista leve uma pena suspensa. Madureira
viu-lhe ser aplicada no final de julho uma pena efetiva de três anos e nove
meses de prisão. Já Sandra foi punida com dois anos e oito meses de pena
suspensa.
No essencial, as defesas dos antigos chefes dos Super Dragões contestam que
tenha existido qualquer plano criminoso na assembleia extraordinária do FC Porto
a 13 de novembro de 2023. O casal Madureira fala na proteção a Pinto da Costa,
que a mobilização de pessoas para a assembleia apenas visava mostrar apoio ao
então presidente do FC Porto. “Dos elementos probatórios aqui (e no Acórdão)
descritos, resulta de forma cristalina que o único e manifesto objetivo era
claramente o de não permitir uma qualquer humilhação pública do Presidente da
Direção e nada mais do que isso, não se vislumbrando qualquer registo de
existência de um plano com o objetivo de intimidar ou coartar a liberdade de
quem quer que fosse”, lê-se no recurso.
No documento, apresentado no Tribunal da Relação do Porto, Fernando e Sandra
referem que as agressões ocorreram “de forma individualizada”, sem o
aproveitamento de uma “dinâmica de força de grupo”. Dizem ainda que mesmo essas
agressões não se traduziram em consequências de gravidade significativa.
O Ministério Público já recorreu também da decisão e pede uma pena de nove anos
para ‘Macaco’. A procuradora quer também que Sandra seja condenada a pena
efetiva.
O julgamento da operação Pretoriano terminou com um total de dez condenações.