Castelo Branco criou balcão de apoio para aldeias afetadas pelos incêndios

Segundo a autarquia, o balcão de apoio será itinerante e vai percorrer as
aldeias afetadas nas freguesias de São Vicente da Beira, Almaceda e Louriçal do
Campo.

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A Câmara de Castelo Branco criou um balcão de apoio, que está a percorrer as
aldeias afetadas pelos incêndios, para ajudar nas candidaturas às medidas de
apoio.

Em comunicado enviado esta sexta-feira à agência Lusa, o município de Castelo
Branco explicou esta decisão “por uma questão de organização e maior eficiência
dos serviços”.

“O município de Castelo Branco criou um Balcão de Apoio aos Incêndios para
auxiliar no preenchimento e na submissão do formulário de candidatura às medidas
de apoio, a quem teve prejuízos com o incêndio que lavrou em agosto no
concelho”.

Segundo a autarquia, o balcão de apoio será itinerante e vai percorrer as
aldeias afetadas nas freguesias de São Vicente da Beira, Almaceda e Louriçal do
Campo.

O município explicou que estes apoios têm como objetivo a reconstrução de
habitações, a retoma da atividade económica, o auxílio dos agricultores, a
reparação de infraestruturas e de equipamentos, a recuperação dos ecossistemas e
da biodiversidade, a reflorestação e recuperação de florestas e a contenção de
impactos ambientais, entre outros.

É também atribuído um apoio excecional aos agricultores, para compensação de
prejuízos, até ao valor de 10 mil euros, na sequência de vistoria conjunta dos
técnicos do município e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do
Centro (CCDRC).

“Consideram-se elegíveis os prejuízos que se reportem a danos referentes a
animais, culturas anuais, plantações plurianuais, máquinas, equipamentos e
espaços de apoio à atividade agrícola”.

Este incêndio deflagrou no dia 13, em Arganil, distrito de Coimbra, e
estendeu-se também aos concelhos de Pampilhosa da Serra e Oliveira do Hospital
(distrito de Coimbra), Seia (Guarda) e Covilhã, Castelo Branco e Fundão (Castelo
Branco).

Segundo dados oficiais provisórios, até 23 de agosto arderam cerca de 250 mil
hectares no país, mais de 57 mil dos quais só no incêndio que teve início em
Arganil.

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